
Pois
bem, o porquê de eu estar a falar desta campanha incide sobre, primeiro, foi
muito bem conseguida e, segundo, a mensagem que transmite é, ao mesmo tempo,
totalmente atual. Todos sabemos que com a evolução da tecnologia e a rapidez
que existe na troca de informação, por vezes é difícil conseguir controlar todo
esse conteúdo para que seja credível. Existe uma emergência das redes sociais e
dos media, onde há uma disputa entre todos que querem ser o primeiro. Mas isso
por vezes pode ser um fiasco, porque não há tempo para apurar toda a informação
e toda a sua veracidade. Cada um dá o seu palpite. Então é aqui que entra a
campanha publicitária The Guardian.
Se este conto de fadas acontecesse hoje, com a velocidade que existe, onde no
minuto seguinte ao acontecimento já tudo se sabe, quem seria afinal o culpado e
quem seria o inocente? “Se a história dos três porquinhos acontecesse nos dias
de hoje como ela seria divulgada? E como as pessoas reagiriam a esse
acontecimento?” Esta história retrata toda essa envolvência, onde as redes
sociais e os media entram em ação. Quem vai apurar esses factos?
O consumo da informação passou a ser mais acessível e fácil de chegar às mãos
da sociedade, por isso, todas a regras e conceitos que antes se utilizava no
jornalismo tradicional tiveram que se saber adaptar para conseguirem acompanhar
essa grande interferência do público. A intertextualidade utilizada nesta
campanha foi muito bem conseguida, na minha opinião, onde há a ligação de uma
história conhecida para transmitir uma ideia, que o jornal The Guardian está sempre dentro dos acontecimentos e que adaptou toda
esta envolvência e rapidez que existe de transmissão de conteúdos.
Vejam
o vídeo e tirem as vossas próprias conclusões. Se tudo o que vemos corresponde
há verdade? Provavelmente não. Temos que ser autocríticos e suficientemente
capazes de distinguir o que é ou não importante a retirar da mensagem transmitida.
Ver o
vídeo AQUI:
Por
Cláudia Salgado
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