As
redes sociais são, hoje em dia e cada vez mais, uma realidade inegável. Não
estando presente on-line, uma empresa/marca nunca poderá afirmar que existe a
100% no mercado, seja nacional ou internacional. Independentemente do ramo de
atividade ou do género de negócio em questão, aproveitar as redes sociais para interagir
com o público ou até para publicitar produtos ou serviços são apenas algumas
das muitas coisas em que estas podem ser de grande utilidade para o mundo dos
negócios.
Mais
do que um “ponto de encontro” para todo e qualquer individuo, são uma forte
forma de interação entre pessoas e marcas, e vice-versa – podemos então dizer
que as redes sociais exercem uma função dual no mercado atual. Permitem, por um
lado, uma relação em maior dimensão por parte dos consumidores para com as
empresas, na medida em que são um instrumento extremamente dinâmico e rápido.
Estes podem esclarecer dúvidas sobre um produto, serviço ou até informações
relativas a postos de venda, por exemplo, de forma quase imediata e sem
qualquer custo. Por sua vez, as marcas podem utilizar esta rapidez e envolvência
de forma inteligente, podendo ajustar as suas estratégias de comunicação e
divulgação àquilo que será mais pertinente no seu mercado alvo; minimizar
possíveis falhas; aproveitar ideias que possam surgir por parte dos clientes,
nomeadamente a partir das suas sugestões; perceber o que mais agrada e o que
motiva os consumidores; esclarecer possíveis dúvidas de forma quase imediata,
como já referido. Mas, mesmo com todas estas vantagens, as empresas têm que ter
em linha de conta que a rapidez com que a informação flui pode ser negativa se
não tratada no tempo real, e com elevada frequência.
Segundo o estudo realizado
em 2012 pela Marktest Consulting com o objetivo de conhecer índices de
notoriedade, utilização, opinião e hábitos dos portugueses face às redes
sociais, concluiu-se que: 95% têm conta no facebook; 15% visita as suas redes
sociais assim que corda; 62% segue as marcas nas redes sociais; e, por fim, a
presença das empresas e marcas na redes sociais é entendida como muito
importante. Tudo isto nos revela que as empresas não devem olhar para as redes
sociais (o facebook, por exemplo) como um meio de distração para os seus
colaboradores, mas sim como uma ferramenta que pode auxiliar e complementar a
qualidade e eficácia do trabalho exercido, quer dentro quer fora da empresa. É
rápido, fácil e eficaz comunicar através do chat existente no facebook: evita
deslocações de sala para sala numa empresa, por exemplo. Se visitar a conta nas
redes sociais é uma das primeiras coisas que uma pessoa faz no seu dia, não
será então positivo deixar-lhe uma mensagem com os alertas para esse mesmo dia
de trabalho ao invés de enviar um e-mail? Claro está que estes são meios
eletrónicos complementares, mas talvez a potencialidade das redes sociais não
esteja ainda a ser totalmente aproveitada, duplicando trabalhos e perdendo
benefícios.
Há
ainda um certo antagonismo para com as mesmas que deve ser desmistificado, de
forma a que as suas vantagens possam ser totalmente descobertas e exercidas. São
para mim, sem dúvida alguma, um forte instrumento de comunicação/marketing, que
deve ser aproveitado ao máximo.
Por
Rita Pereira
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