sexta-feira, 5 de abril de 2013

Empresas com redes sociais? Sim, por favor!


As redes sociais são, hoje em dia e cada vez mais, uma realidade inegável. Não estando presente on-line, uma empresa/marca nunca poderá afirmar que existe a 100% no mercado, seja nacional ou internacional. Independentemente do ramo de atividade ou do género de negócio em questão, aproveitar as redes sociais para interagir com o público ou até para publicitar produtos ou serviços são apenas algumas das muitas coisas em que estas podem ser de grande utilidade para o mundo dos negócios.

Mais do que um “ponto de encontro” para todo e qualquer individuo, são uma forte forma de interação entre pessoas e marcas, e vice-versa – podemos então dizer que as redes sociais exercem uma função dual no mercado atual. Permitem, por um lado, uma relação em maior dimensão por parte dos consumidores para com as empresas, na medida em que são um instrumento extremamente dinâmico e rápido. Estes podem esclarecer dúvidas sobre um produto, serviço ou até informações relativas a postos de venda, por exemplo, de forma quase imediata e sem qualquer custo. Por sua vez, as marcas podem utilizar esta rapidez e envolvência de forma inteligente, podendo ajustar as suas estratégias de comunicação e divulgação àquilo que será mais pertinente no seu mercado alvo; minimizar possíveis falhas; aproveitar ideias que possam surgir por parte dos clientes, nomeadamente a partir das suas sugestões; perceber o que mais agrada e o que motiva os consumidores; esclarecer possíveis dúvidas de forma quase imediata, como já referido. Mas, mesmo com todas estas vantagens, as empresas têm que ter em linha de conta que a rapidez com que a informação flui pode ser negativa se não tratada no tempo real, e com elevada frequência. 

Segundo o estudo realizado em 2012 pela Marktest Consulting com o objetivo de conhecer índices de notoriedade, utilização, opinião e hábitos dos portugueses face às redes sociais, concluiu-se que: 95% têm conta no facebook; 15% visita as suas redes sociais assim que corda; 62% segue as marcas nas redes sociais; e, por fim, a presença das empresas e marcas na redes sociais é entendida como muito importante. Tudo isto nos revela que as empresas não devem olhar para as redes sociais (o facebook, por exemplo) como um meio de distração para os seus colaboradores, mas sim como uma ferramenta que pode auxiliar e complementar a qualidade e eficácia do trabalho exercido, quer dentro quer fora da empresa. É rápido, fácil e eficaz comunicar através do chat existente no facebook: evita deslocações de sala para sala numa empresa, por exemplo. Se visitar a conta nas redes sociais é uma das primeiras coisas que uma pessoa faz no seu dia, não será então positivo deixar-lhe uma mensagem com os alertas para esse mesmo dia de trabalho ao invés de enviar um e-mail? Claro está que estes são meios eletrónicos complementares, mas talvez a potencialidade das redes sociais não esteja ainda a ser totalmente aproveitada, duplicando trabalhos e perdendo benefícios.

Há ainda um certo antagonismo para com as mesmas que deve ser desmistificado, de forma a que as suas vantagens possam ser totalmente descobertas e exercidas. São para mim, sem dúvida alguma, um forte instrumento de comunicação/marketing, que deve ser aproveitado ao máximo.


Por Rita Pereira

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