
A perfeição é totalmente contra a nossa natureza: é a primeira ideia que precisamos ter presente na nossa mente. Ou seja, não é a busca pela perfeição que nos vai fazer alcançar o sucesso pessoal e profissional que tanto ansiamos, muito pelo contrário – se alcançar os nossos objetivos fosse tão fácil como andar de bicicleta, algum dia iriamos despender tanto tempo e tanto esforço na sua busca? Lógico que não. Daí ser imprescindível fazer a nossa sorte conseguindo valorizar o que conseguimos alcançar, tanto mais difícil quanto o seja conseguir.
A atitude é o princípio, o meio e a continuação de tudo. Há que aceitar os erros e procurar fazer melhor, usar a insatisfação como impulso, aproveitar as bruscas mudanças a nosso favor, saber gerir prioridades e encarar todo e cada desafio como uma fonte de proveitos, retornos positivos. O nosso sucesso pessoal depende, essencialmente, de conseguirmos atingir os nossos objetivos e aquilo que nos predispomos a alcançar – o que nos vai transformar em mulheres pró-ativas, capazes e motivadas. E é aqui que entra o mecanismo essencial para que criemos oportunidades: o marketing. Sendo este um processo com dois sentidos e que visa maximizar o consumo e, consequentemente, a satisfação do consumidor, é então preciso utilizar estas ferramentas a nosso favor, como que em forma de marketing pessoal, mas altamente focalizado para nós, mulheres. Temos que nos diferenciar, que criar valor próprio e, maioritariamente, que trabalhar constantemente para descobrirmos a nossa proficiência pessoal.
Estamos erradas quando achamos que temos e devemos saber fazer tudo: por muito que hoje em dia seja positivo sermos polivalentes, isso não significa que necessitemos de dominar toda e qualquer área. Outra das peças que pode muitas vezes marcar a diferença é a questão da imagem / beleza – estas são importantes por muito que as descuremos, tanto quanto contribuam para o nosso bem – estar, e não para a fomentação de padrões ou estereótipos da sociedade. Devem ser trabalhadas de forma a funcionarem também elas como um meio de diferenciação positivo. Hábitos e convenções devem ser quebrados e substituídos por conceitos inovadores que todas nós somos capazes de criar - há que aplicar todos os nossos conhecimentos estéticos e até da mulher enquanto ser sentimental para que consigamos utilizar esses mesmos mecanismos para observar aquilo que o mercado ao qual nos queremos candidatar necessita, seja esse o mercado de consumo ou a procura de um emprego.
Posto tudo isto, por mais difícil e concorrencial que seja hoje a criação de valor pessoal, devemos sempre ter em linha de conta que o marketing para a mulher moderna pode ser tudo aquilo que nós quisermos, desde que trabalhado com afinco e dedicação, de uma forma criativa e persistente.
Por Rita Pereira
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