sexta-feira, 5 de abril de 2013

O marketing para a mulher moderna

Está mais do que provado que as mulheres são, sem margem para dúvida, seres feitos e criados para dar e receber. Seja falando de sentimentos ou de trabalho e realização pessoal, a primeira pessoa com quem a mulher se deve preocupar é consigo mesma. É uma questão de prioridade e até de inteligência. O grande problema depreende-se, na maioria das vezes, com a falta de confiança que ainda hoje as mulheres depositam nas suas capacidades. O medo de arriscar e até de opinar fazem com que seja mais simples não tentar, não ousar, não criar. Assim não corremos o risco de ouvir críticas, comentários desfavoráveis, opiniões desvalorizadoras – tudo aquilo que assombra quem quer ser bem-sucedida mas tem medo da negação. Mas no final de contas, se não formos capazes de dominar os nossos medos face ao mundo envolvente e face às nossas ambições, como é que podemos sem bem-sucedidas? 

A perfeição é totalmente contra a nossa natureza: é a primeira ideia que precisamos ter presente na nossa mente. Ou seja, não é a busca pela perfeição que nos vai fazer alcançar o sucesso pessoal e profissional que tanto ansiamos, muito pelo contrário – se alcançar os nossos objetivos fosse tão fácil como andar de bicicleta, algum dia iriamos despender tanto tempo e tanto esforço na sua busca? Lógico que não. Daí ser imprescindível fazer a nossa sorte conseguindo valorizar o que conseguimos alcançar, tanto mais difícil quanto o seja conseguir. 

A atitude é o princípio, o meio e a continuação de tudo. Há que aceitar os erros e procurar fazer melhor, usar a insatisfação como impulso, aproveitar as bruscas mudanças a nosso favor, saber gerir prioridades e encarar todo e cada desafio como uma fonte de proveitos, retornos positivos. O nosso sucesso pessoal depende, essencialmente, de conseguirmos atingir os nossos objetivos e aquilo que nos predispomos a alcançar – o que nos vai transformar em mulheres pró-ativas, capazes e motivadas. E é aqui que entra o mecanismo essencial para que criemos oportunidades: o marketing. Sendo este um processo com dois sentidos e que visa maximizar o consumo e, consequentemente, a satisfação do consumidor, é então preciso utilizar estas ferramentas a nosso favor, como que em forma de marketing pessoal, mas altamente focalizado para nós, mulheres. Temos que nos diferenciar, que criar valor próprio e, maioritariamente, que trabalhar constantemente para descobrirmos a nossa proficiência pessoal.

Estamos erradas quando achamos que temos e devemos saber fazer tudo: por muito que hoje em dia seja positivo sermos polivalentes, isso não significa que necessitemos de dominar toda e qualquer área. Outra das peças que pode muitas vezes marcar a diferença é a questão da imagem / beleza – estas são importantes por muito que as descuremos, tanto quanto contribuam para o nosso bem – estar, e não para a fomentação de padrões ou estereótipos da sociedade. Devem ser trabalhadas de forma a funcionarem também elas como um meio de diferenciação positivo. Hábitos e convenções devem ser quebrados e substituídos por conceitos inovadores que todas nós somos capazes de criar - há que aplicar todos os nossos conhecimentos estéticos e até da mulher enquanto ser sentimental para que consigamos utilizar esses mesmos mecanismos para observar aquilo que o mercado ao qual nos queremos candidatar necessita, seja esse o mercado de consumo ou a procura de um emprego. 

Posto tudo isto, por mais difícil e concorrencial que seja hoje a criação de valor pessoal, devemos sempre ter em linha de conta que o marketing para a mulher moderna pode ser tudo aquilo que nós quisermos, desde que trabalhado com afinco e dedicação, de uma forma criativa e persistente.


Por Rita Pereira

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